domingo, 9 de dezembro de 2007

AS LÁGRIMAS

As lágrimas,

Medem o tamanho de sua alegria,

Ou a profundidade da tua dor.

Lava a alma

Expulsa de teu ser

O sofrimento

E o sentimento

De que

O amor acabou,

E o bálsamo

Passou de ti.

Cícero Clácio Santos

São Cristóvão (31/08/1995)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

CARTA ESCRITA NO ANO 2070

Ano 2070.

Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.

Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água.

Creio que me resta pouco tempo.

Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.

Recordo quando tinha 5 anos.

Havia muitas árvores nos parques. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por aproximadamente uma hora.

Tudo era muito diferente.

Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.

Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras.

Antes, meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.

Hoje os meninos não acreditam que utilizávamos a água dessa forma.

Agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água.

Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia terminar.

Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.

Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.

As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.

A indústria está paralisada e o desemprego é dramático.

As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário.

Os assaltos por um litro de água são comuns nas ruas desertas.

A comida é 80% sintética.

Antes, a quantidade de água indicada como ideal para se beber era oito copos por dia, por pessoa adulta.

Hoje só posso beber meio copo.

A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas como no século passado porque a rede de esgoto não funciona mais por falta de água.

A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera.

Com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 40.

Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.

Os cientistas investigam, mas não há solução possível.

Alterou-se a morfologia dos gametas de muitos indivíduos.

Como conseqüência, há muitas crianças com insuficiências, mutações e deformações.

O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m3 por dia por habitante adulto.

Quem não pode pagar é retirado das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar.

Não são de boa qualidade, mas se pode respirar.

A idade média é de 35 anos.

Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército.

A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.

Aqui não há árvores porque quase nunca chove. E quando chega a ocorrer uma precipitação, é de chuva ácida.

As estações do ano foram severamente transformadas pelas provas atômicas e pela poluição das indústria do século XX.

Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém fez caso.

Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonito eram os bosques.

Falo da chuva e das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse.

O quanto nós éramos saudáveis!

Ela pergunta-me:

Então, sinto um nó na garganta!

- Papai! Por que a água acabou?

Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos.

Agora, nossos filhos pagam um alto preço...

Sinceramente, creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.

Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto...

...enquanto ainda era possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O ABORTO

Certa mãe carregando nos braços um bebê, entrou num consultório médico e, diante deste, começou a lamuriar-se:
– Doutor, o senhor precisa me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida de novo! Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas sim num espaço grande entre um e outro.
Indaga o médico:
– Muito bem... e o que a senhora quer que eu faça?
A mulher, já esperançosa, respondeu:
– Desejo interromper esta gravidez e quero contar com sua ajuda.
O médico pensou alguns minutos e disse para a mulher:
– Acho que tenho uma melhor opção para solucionar o problema e é menos perigoso para a senhora.
A mulher sorria, certa que o médico aceitara o seu pedido, quando o ouviu dizer:
– Veja bem, minha senhora... para não ficar com dois bebês em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer... Se o caso é matar, não há diferença para mim entre um e outro. Até porque sacrificar o que a senhora tem nos braços é mais fácil e a senhora não corre nenhum risco.
A mulher apavorou-se:
– Não, doutor!!! Que horror!!! Matar uma criança é crime!!! É infanticídio!!!
O médico sorriu e, depois de algumas considerações, convenceu a mãe de que não existe a menor diferença entre matar uma criança ainda por nascer (mas que já vive no seio materno) e uma já crescida. O crime é exatamente o mesmo e o pecado, diante de Deus, exatamente o mesmo
LUCHINI.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Escola e Comunidade

No ultimo dia 12 de novembro do ano em curso, o Colégio Estadual 28 de Janeiro, abriu suas portas para a comunidade do território do alto sertão discutirem juntamente com a Secretaria de planejamento do Estado o Plano Participativo do estado de Sergipe.
Com essa iniciativa a escola propicia a comunidade escolar que atende a oportunidade de participar das decisões relativas a política adminsitrativa do estado, dando voz as pessoas de onde o poder, segundo a constituição federal, emana.
A gestão da escola busca um trabalho voltado para uma educação libertadora e educa formadores de opinião. todo o evento foi coberto pela equipe de jornalismo amador da escola, um projeto idealizado pelo Coordenador Cícero Clácio que vem contribuindo para a formação de um grupo de jovens com voz e oportunizando a escola a ter um espaço democrático pára mostrar seus feitos.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

5º Jogos Internos

O Colégio Estadual 28 de Janeiro, realizou com brilantismo a 5ª edição de seus jogos internos. Foi uma semana movimentada todas as equipes buscando o título em suas modalidades e também o de campeão geral. A Escola pode contar a presença maciça da comunidade para prestigiar desde o desfile até a realização de todos os jogos. Com esse evento e os demais realizadso anualmente pelo 28 estamos trazendo a escola para a comunidade, uma satisfação que se reflete na realização dos eventos.
Em junho a Gincana cultural Junina foi um sucesso com as equipes realizando pesquisas e exposições sobre o o São João em sua musicalidade.
Os próximos eventos a se realizarem na escola é a feira das Ciências e os jogos dos pais, uma modalidade de jogos em que são os pais dos alunos que competem e os alunos torcem. Será a culminância dos projetos da escola para a integração da comunidade com a escola.